quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vídeo revela negociação para evitar voto de ministro do STF contra Roriz(fonte: Revista Época)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

VOTE NULO E SUSTENTE OS PARASITAS.

domingo, 19 de setembro de 2010

A QUEDA DAS TORRES E A QUEDA DO VÉU.

Atualizados recentemente

O dia 11 de setembro de 2001 é a data de nascimento do Século XXI, sim, quando o mundo assistiu em tempo real as torres gêmeas caindo, estávamos na verdade assistindo ao nascimento dos tempos loucos que vivemos.

Curiosamente no mesmo mês de setembro a França aprova uma lei proibindo o uso das burcas em lugares públicos, seu uso seria permitido somente dentro de casa. Dizem estar fazendo isso em nome da liberdade da mulher. Será, liberdade da mulher de quem, de onde?

O única que liberdade que venho acompanhando crescer no presente século é a liberdade de o estado se meter na sua vida. Na vanguardista França, em nome de um estado separado da religião, primeiro proibiram símbolos religiosos em prédios públicos do governo. Até aí eu ainda consigo entender, depois proibiram que os alunos usassem símbolos religiosos nas escolas, cruzes, patuás, burcas, quipás e etc.

É neste ponto que as coisas começam a se complicar. O século passado é dividido quase que exatamente no meio pela Segunda Guerra, existia o mundo do antes e o do pós guerra. O mundo do antes da Segunda Guerra não teve muita preocupação em manter os direitos individuais, as liberdades de cada um ser o que quiser ser e, deu no que deu. Hitler fazendo o que bem entendia na Europa sem ninguém pra se meter.

O mundo do pós guerra teve que aprender a lutar pelas liberdades individuais, teve que aprender a tolerar as diferenças, precisou aprender a conviver com as diferenças, com o direito do outro, com o fato de que as culturas são diversas no mundo.

Pois bem, aí no início do atual século, no dia 11 de setembro de 2001, o ocidente e oriente médio se chocam brutalmente. Eu, pessoalmente achei o choque tão absurdo, que prometi pra mim mesmo nunca mais falar mal da religião de ninguém, da cultura de ninguém.

Agora no início da segunda década do Século XXI estamos retrocedendo. Proibir as pessoas de professar sua fé é o fim da picada. É justamente dessa forma que aprendemos a ser intolerantes. Quem assistiu ao filme carruagens de fogo, conhece a história de um pastor protestante e um judeu que disputam entre si o título de homem mais rápido do mundo. Ambos defendiam sua fé e suas convicções, ambos se respeitavam.

O que se deve aprender nas escolas é isso, dar liberdade sim, ao uso da burca, das cruzes, quipás, patuás e sei lá mais o quê. É assim que se aprende a respeitar o outro, percebendo que somos diferentes mas temos direitos iguais.

Agora lá vem a França, se achando no direito de uniformizar todo mundo, tipo naquele filme Zeitgeist, a solução que o filme propõe não é aceitar as diferenças, é acabar com as diversidades.

Ao proibir o uso especificamente da burca e de símbolos religiosos é isso que França está fazendo, está mostrando sua incapacidade de lidar com a diversidade. Além disso tudo ainda há o fato de expulsarem ciganos de seu território.

A França canta em seu hino as palavras liberté, égalité, fraternité, assim mesmo, sem tradução, somente pra eles, somente em francês para os franceses natos. Os franceses desconhecem as palavras acima citadas em outras línguas e para outros povos que não sejam eles.

Deviam saber que as três palavras sem amor não são nada, não tem significado nenhum. Liberdade sem amor é libertinagem, é desordem total, tornando-se inclusive falta de liberdade como estamos vendo. Igualdade sem amor torna-se uniformização, torna-se injustiça, fraternidade sem amor é somente uma palavra, pois não há irmãos que não se amem.

Francamente, o estado deve ser laico ou ateu? Liberdade, igualdade e fraternidade sim, para todos!

A todos a liberdade do Evangelho, como Jesus nos ensinou, a liberdade de saber que tudo me é lícito mas nem tudo me convém, a liberdade de pensar tudo que eu quiser pensar e saber que, no Evangelho, não serei apedrejado por ser diferente. Igualdade e fraternidade, assim, as duas palavras sendo aplicadas juntas em amor. Iguais como irmãos, filhos de um mesmo pai, que moram numa mesma casa, comem da mesma comida, na mesma mesa, mas são diferentes!

Não é com uma intervenção do estado que as mulheres mulçumanas vão ser mais ou menos livres. Todos os povos da Terra só serão mais livres seguindo o mandamento de Jesus, que é amar uns aos outros como Ele nos amou. Isso mesmo, o amor de Jesus por nós deve ser o parâmetro, pois o D´Ele é muito maior que o nosso.

É assim que essas pobres mulheres vão ser livres inclusive usando a burca, é assim que os ciganos poderão andar por todos cantos do mundo, é assim que devemos acolher os diferentes com amor.

É com o amor de Jesus pela humanidade que as palavras liberdade, igualdade e fraternidade são universais, compreensíveis em qualquer língua, por qualquer homem.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

NOKIA, A EMPRESA DO NÃO TEM COMO E DA MENTIRA.

Coincidentemente ou não, no dia primeiro de abril de 2010, adquiri um aparelho da marca nokia, modelo 5800. O aparelho promete ser bom mas, eu não devia acreditar em tudo o que era proposto por aquele aparelho no dia primeiro de abril.
À medida que fui usando o aparelho percebi alguns travamentos e resets do aparelho, até que num domingo à noite, enquanto eu usava o aparelho, ele simplesmente desligou e não ligou mais.
Na manhã seguinte entrei em contato com a nokia, fui orientada a enviar o aparelho para a manutenção já em que em Juiz de For não há autorizada.
Acredito que após uns 10 dias o aparelho retornou, disseram que era só problema de software e, o aparelho continuou apresentando o mesmo defeito.
Enviei o aparelho 4 vezes para a manutenção e, todas as vezes ele voltou com o mesmo defeito. Antes de enviar pela terceira vez perguntei sobre a possibilidade de trocar o aparelho. A empresa me respondeu que não poderia trocar por estar seguindo as regras da empresa.
Quando voltou da quarta vez, assim que fiz a primeira ligação com o aparelho, menos de uma hora depois de tê-lo recebido o aparelho apresentou o mesmo defeito.
Entrei em contato imediatamente com a nokia e me pediram para enviar pela quinta vez, perguntei sobre a possibilidade de trocar o aparelho, mais uma vez responderam que não poderiam pelo fato de estarem cumprindo as regras da empresa.
Perguntei se havia um setor de reclamação ou alguém com autonomia para resolver meu problema mais uma vez disseram que não tem como e que estavam seguindo as regras da empresa e, que a ouvidoria entraria em contato comigo. Até hoje estou aguardando o telefonema.
Sinceramente, pra mim a primeira regra de toda empresa devia ser a satisfação do cliente mas, pra nokia não é. Certa vez comprei um celular motorola que foi trocado sem burocracia na segunda vez que apresentou defeito.
Bem, para mim, tudo o que o sac da nokia fala é uma mentira e, eles não possuem um laboratório capaz de solucionar os problemas. Nesse caso, acho que o mínimo que a empresa deveria fazer é trocar o aparelho, ou será que todos apresentam o mesmo defeto?
Usei aparelho nokia por dez anos, inclusive uma vez escapei de me machucar num tombo de bicicleta porque caí em cima do celular e o mesmo continuou a funcionar. Para mim tinha sido um ótimo teste de qualidade.
Mas parece que a nokia não preza pelo seu nome, os aparelhos já não tem a mesma qualidade e nem mesmo a empresa tem consideração pelo cliente.
Hoje me ligaram perguntando se eu ia enviar o aparelho pela quinta vez para a manutenção dizendo que iriam pedir para dar uma atenção especial. Será que das 4 vezes anteriores eles não tiveram tempo para analisar o problema?
A falta de respeito é impressionante, começa no sac, passa pela falta de cuidado com o envio e a entrega dos aparelhos, já que os correios não tem embalagens adequadas (já recebi o aparelho enrolado em jornal e até sujo por dentro).
Dos seis meses que possuo o aparelho, acho que ele já passou uns dois meses na assistência.
Depois de 10 anos usando aparelhos nokia, eu desisto, vou ficar com esse aparelho defeituoso, tomar o prejuízo e nunca mais ter um aparelho nokia.
Nokia, a empresa do não tem como e da mentira.
-Nokia?
- Não, obrigado!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Brasil-sil-sil‼!



Hoje é dia 7 setembro de 2010, dia da independência do Brasil.


Ontem se completaram 24 anos da morte do meu pai, desde então eu o Brasil, ambos amados por meu pai, mudamos muito.


De fato, sou uma pessoa que gosta de guardar lembranças e, de fato, não gosto de saudosismos.


Ontem navegando no mundo virtual da internet, me vi virtualmente inserido dentro de uma convergência no espaço tempo. Instantaneamente na madrugada de seis para sete de setembro, estava eu olhando para o passado e o presente ao mesmo tempo.


Nas minhas buscas na internet encontrei uns vídeos de um programa, que me parece já extinto, do ano de 2007. Kakin Big Dog e Cumpadi Bráulio, são dois caipiras matutos que debocham do nosso cotidiano em um cenário que lembra uma velha vendinha do interior.


Conheci o Kakin quinze anos atrás, um primo de um grande amigo trouxe de Belo Horizonte uma fita k-7 demo do humorista que fazia muito sucesso. O mundo ainda não estava na velocidade das informações imediatas mas, instantaneamente comecei a rir das músicas bestas daquela fita. O sotaque carregado e a voz do humorista davam um tempero especial, uma autenticidade às letras.


Bem, o tempo não é linear, nem eu o serei neste texto. Vamos ao ano de 2007, lá estão os dois humoristas, tipificados como caipiras que riem e debocham do nosso cotidiano, com piadas simples e inteligentíssimas falam do nosso Brasil atual, temas como gerundismo, inglês, aeroportos, enchentes, o brasileiro, este é o mundo caricaturado por eles. É mais que engraçado olhar para aquela cena, de um tempo que as pessoas observavam a vida. Realmente como o caipira que ficava na venda, como o menino que ficava na rua, os dois ficam ali observando a vida, observando com inteligência e senso crítico, não na passividade da preguiça.


Hoje é dia da independência do Brasil, um país totalmente diferente de quando eu nasci e de quando meu pai morreu. Eu nasci em plena ditadura, no ano de 1977, meu pai morreu no início da retomada da democracia em 1986. Quando ele morreu, um dia antes daquele sete de setembro, era um homem que sonhava com um novo Brasil eu, sou testemunha deste novo Brasil.


São muito distintos, o Brasil sonhado por meu pai e o Brasil do qual sou testemunha. Hoje falamos e falamos de prosperidade, sucesso, vitória, carreira milhões, carros importados, etc. No tempo do meu pai falava-se de ser livre, de sermos orgulhosamente brasileiros. Não há nada de errado com a riqueza, o que não podemos de esquecer nunca é de onde viemos.


Este é o novo Brasil, do presidente operário que meu pai admirava, um país de perfumes caros, de muitas faculdades particulares, milionários instantâneos, onde falta mão-de-obra para serviços menos qualificados, tenho a sensação de que falta pouco tempo, para que como as americanas, nossas donas de casa comecem a contratar empregadas estrangeiras. Este é o novo Brasil, uma economia nova e emergente, que se orgulha do seu petróleo, das sandálias que antes calçavam os pés dos pobres e hoje circulam no mundo vip.


Outro dia, numa aula da faculdade, o professor disse que ainda não somos uma economia madura como a da Europa. Também pudera, não somos nem mesmo um povo maduro. Somos um povo adolescente, em plena puberdade, dando vazão a todos os desejos hormonais. Temos a arrogância típica da adolescência de pensar que sabemos tudo, que podemos tudo. Somos os adolescentes que quando crianças não vivemos as dificuldades dos pais e não sabemos dar valor ao que temos.


Não sofremos o horror de guerras em nosso território, nem de invasões, nem terremotos, nunca uma grande tragédia se abateu sobre este país. No entanto, países maduros, como os europeus e asiáticos, sofreram, superaram e aprenderam com grandes tragédias durante sua história.


É ótimo ser o Brasil que somos hoje, gosto de poder ter meu celular, meu notebook, meus perfumes favoritos, minha bicicleta, gostei da festa de casamento da minha irmã, gosto e amo os amigos que tenho, as facilidades de se encontrar. Gosto da minha moderna faculdade, da cidade onde vivo (apesar de querer não querer ser enterrado aqui), gosto da igreja que frequento, sou sinceramente grato a Deus pela minha vida. Mas, não quero nunca me esquecer dos dias em que minha mãe servia rins de boi com legumes no almoço, não quero nunca deixar de me lembrar do aroma do sabor deliciosos da sopa de fubá com ovo cozido do jantar.


Hoje na nossa vida de adolescente pagamos caro por uma porção de jiló (blerrrgh!) no mesmo bairro onde meu pai e seus amigos, no seu happy-hour, tomavam cerveja e comiam queijo parmesão servido sobre papel de pão.


Gosto do Brasil atual sim, mas que não nos faltem os caipiras filósofos para nos lembrar sempre de quão bestas podemos ser.